O ministro responsável pela comunicação do governo reconheceu a recente queda na popularidade do presidente, atribuindo-a a múltiplos fatores. Entre as causas estruturais, destacou o avanço da extrema-direita nas redes sociais, com disseminação de desinformação, e a falta de uma narrativa clara sobre a situação do país no início do mandato. Além disso, fatores pontuais, como a alta do dólar e a inflação de alimentos, teriam agravado a percepção negativa.
Apesar do cenário desfavorável, o ministro expressou confiança na reversão da impopularidade, citando entregas concretas do governo, como a retomada do posto de 10ª economia mundial, a redução da fome e a expansão de programas sociais. Ele admitiu, porém, que a população ainda não assimilou esses avanços, destacando a necessidade de uma comunicação mais eficiente para mudar essa percepção.
Sobre as críticas à estratégia de comunicação, o ministro defendeu o uso de múltiplos canais, incluindo rádio e TV, além das plataformas digitais. Reiterou que o foco deve ser informar com base na verdade, garantindo que as ações governamentais sejam conhecidas pela população. “Não se governa guiado por popularidade, mas é obrigação garantir que as pessoas estejam bem informadas”, afirmou.