A ministra do Planejamento afirmou que o programa Bolsa Família, em sua forma atual, pode estar incentivando a informalidade entre seus beneficiários. Durante entrevista, ela destacou a importância do programa para a segurança social no Brasil, mas ressaltou a necessidade de revisões, sem detalhar quais mudanças seriam propostas. A declaração ocorre em um contexto de discussões sobre a eficácia de políticas sociais e seus possíveis efeitos indesejados.
Sobre o arcabouço fiscal, a ministra considerou inviável qualquer alteração em 2025, devido à proximidade das eleições de 2026. Ela argumentou que o Congresso não estaria disposto a debater temas potencialmente conflituosos nesse momento. A proposta de ajustes nas regras fiscais, incluindo possíveis mudanças nos pisos de saúde e educação, foi sugerida para 2027, com a possibilidade de reduzir o limite de gastos de inflação mais 2,5% para inflação mais 2%.
A ministra defendeu que o ano de 2026, após as eleições, seria o momento mais adequado para discutir uma PEC que promova ajustes nas contas públicas. A declaração reflete a cautela do governo em abordar reformas estruturais em um ano eleitoral, priorizando a estabilidade política e econômica.