O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou na quarta-feira (9.abr.2025) o Cadastro de Empregadores envolvidos em situações de trabalho análogo à escravidão, incluindo 155 novos nomes. A lista, que agora totaliza 745 registros, destaca setores como criação de bovinos, cultivo de café e trabalho doméstico como os que mais tiveram empregadores incluídos. Conhecida como “lista suja”, a publicação é atualizada semestralmente para dar transparência às ações de fiscalização e combate a essa prática.
Segundo o coordenador-geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas, o cadastro cumpre um papel essencial ao informar a sociedade sobre os flagrantes e o resgate de vítimas. A cada atualização, busca-se conscientizar a população sobre a importância de denunciar casos suspeitos por meio do canal oficial do Sistema Ipê. Empresas e empregadores listados passaram por processos administrativos encerrados e sem possibilidade de recurso, garantindo-se o direito à defesa durante as etapas anteriores.
Os nomes permanecem publicados por dois anos, conforme determina a legislação. Na última sexta-feira (4.abr), 120 registros foram removidos por terem completado esse prazo. A iniciativa reforça o compromisso do governo em combater a exploração laboral, que ainda persiste no país, e em promover maior transparência sobre as ações de fiscalização. As informações são da Agência Brasil.