O mini-índice Ibovespa futuro (WINJ25) encerrou a terça-feira (15) com queda de 0,17%, aos 129.275 pontos, em um pregão marcado por menor volatilidade após semanas de tensões comerciais. O mercado reagiu à suspensão de compras da Boeing por companhias aéreas chinesas, reflexo das tarifas impostas pelos EUA, enquanto a China busca diversificar seus parceiros. Nos EUA, os índices caíram mesmo com resultados positivos de grandes bancos, enquanto no Brasil ações como Embraer e bancos tiveram desempenho favorável, contrastando com quedas em Vale e Petrobras.
Para os traders, o ambiente segue incerto, com reações rápidas a notícias sobre políticas comerciais e indicadores econômicos. Nesta quarta (16), ocorre o vencimento dos contratos WINJ25, dando lugar aos contratos WINM25, com vencimento em junho. A análise técnica aponta para um momento de disputa entre compradores e vendedores, com o ativo oscilando entre médias móveis. A continuação da baixa depende da perda do suporte em 129.000/128.570 pontos, enquanto uma retomada altista exigiria romper a resistência em 129.700/130.125 pontos.
Os gráficos de 15 e 60 minutos reforçam a neutralidade do momento, com o IFR (14) em 50,29. Caso a correção se intensifique, os próximos suportes estão em 127.925/126.780 pontos, enquanto um rompimento acima de 130.520 pontos pode reacender o viés de alta, com alvos em 131.060/132.665 pontos. Os operadores devem monitorar de perto os desdobramentos globais e ajustar estratégias para aproveitar oportunidades em um cenário volátil.