O Ibovespa encerrou a última sessão em alta de 1,04%, impulsionado pelas ações da Petrobras e de empresas ligadas a commodities, beneficiadas pela valorização do petróleo no exterior. O alívio nos mercados internacionais, após declarações otimistas do presidente dos EUA sobre um possível acordo comercial com a China, também contribuiu para o movimento, embora o volume negociado tenha sido modesto (R$ 22 bilhões) devido à cautela dos investidores antes do feriado. No entanto, os ADRs brasileiros em Nova York tiveram desempenho negativo, pressionados pelo setor de tecnologia nos EUA, indicando um cenário volátil para a reabertura do mercado local.
Os contratos de mini-índice (WINM25) com vencimento em junho interromperam duas sessões de queda, fechando com alta de 1,00%. No gráfico de 15 minutos, o ativo precisa superar a resistência entre 132.000 e 132.190 pontos para buscar patamares mais altos, como 133.500 pontos. Caso contrário, a perda do suporte em 131.850/131.420 pontos pode acionar pressão vendedora, com alvos em 130.050 pontos. No gráfico diário, o mini-índice rompeu a média de 9 períodos, mas ainda enfrenta resistência na média de 21 períodos, que pode definir a próxima tendência.
No gráfico de 60 minutos, o cenário é mais favorável para os compradores, com o ativo fechando acima das médias de 9 e 21 períodos. A superação da resistência em 132.475/133.050 pontos pode abrir caminho para alvos mais altos, como 134.600 pontos. Por outro lado, a perda do suporte em 131.800/131.350 pontos pode reverter o viés, com possibilidade de queda até 129.000 pontos. O IFR em 50,99 indica equilíbrio entre compradores e vendedores, sem sinal claro de dominância. O mercado segue atento aos desdobramentos internacionais e às falas de autoridades econômicas.