Neste domingo (13.abr.2025), a Microlua rosa estará visível a olho nu em todo o Brasil, marcando a segunda noite do fenômeno. Apesar do nome, a Lua não apresentará mudança de cor — a denominação homenageia a rosa-musgo (Phlox subulata), flor típica da América do Norte que floresce nesta época. A tradição tem origem em povos indígenas norte-americanos, associando a Lua cheia de abril à chegada da primavera no hemisfério norte.
O termo “micro” refere-se ao momento em que a Lua atinge o ponto mais distante da Terra, conhecido como apogeu, a aproximadamente 405.000 km de distância — equivalente a quase 32 planetas Terra alinhados. De acordo com a Nasa, o ápice do fenômeno ocorrerá às 19h48, horário em que a Lua estará mais brilhante. A observação depende de condições climáticas favoráveis, como céu limpo e baixa poluição luminosa.
Regiões do Nordeste e do Centro-Oeste do Brasil são consideradas ideais para acompanhar o evento, devido às noites mais claras no início do outono. O fenômeno é uma oportunidade para apreciar a beleza astronômica sem necessidade de equipamentos especiais, desde que o tempo esteja aberto. A Microlua rosa é um dos eventos celestes mais aguardados do ano, combinando tradição cultural e curiosidade científica.