Em um caso recente que expõe falhas graves na polícia metropolitana, uma mulher que foi vítima de assédio por um oficial recebeu um pedido de desculpas após a força policial divulgar informações falsas sobre sua saúde mental, em vez de investigar o agressor. A vítima, identificada apenas como Lorraine, denunciou o comportamento inadequado do policial, que a visitou sob o pretexto de verificar seu bem-estar. Ao longo de dois anos, ele enviou mensagens inapropriadas e tentou isolá-la de amigos e familiares, como parte de um plano para estabelecer uma relação sexual.
Apesar das denúncias, a polícia inicialmente não agiu contra o oficial, optando por desacreditar a vítima com alegações infundadas sobre seu estado psicológico. Somente após uma revisão do caso é que a instituição reconheceu suas falhas e emitiu um pedido de desculpas formal. O caso reforça preocupações sobre a cultura institucional que, em vez de proteger vítimas, acaba por revitimizá-las.
Esse incidente se soma a uma série de escândalos recentes envolvendo a polícia metropolitana, levantando questões sobre a eficácia dos mecanismos de responsabilização interna. Especialistas destacam a necessidade de reformas urgentes para garantir que casos semelhantes sejam tratados com a seriedade devida, priorizando a segurança e a dignidade das vítimas.