O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (23), refletindo um cenário de maior calmaria nos mercados financeiros globais. O recuo do presidente dos Estados Unidos em relação a críticas ao Federal Reserve (Fed) e a possibilidade de redução de tarifas comerciais com a China acalmaram os investidores. Na véspera, a moeda norte-americana havia fechado com queda de 1,32%, cotada a R$ 5,7278, enquanto o Ibovespa avançou 0,63%, atingindo 130.464 pontos.
A estabilidade segue após declarações mais moderadas sobre a China, indicando otimismo em relação a um acordo comercial que poderia reduzir tarifas. Além disso, a confirmação de que não há planos para demitir o presidente do Fed trouxe alívio, já que a independência da instituição é vista como crucial para a credibilidade monetária. Especialistas alertam que qualquer tentativa de interferência política poderia abalar ainda mais os mercados, já impactados pelas tensões comerciais.
Enquanto isso, os índices acionários dos EUA tiveram forte recuperação, com ganhos acima de 2,5%, impulsionados por balanços trimestrais positivos e sinais de distensão nas relações comerciais. O acordo em discussão com a Índia, focado em energia e defesa, também contribuiu para o clima positivo. O mercado segue atento aos desdobramentos das políticas monetárias e comerciais, que continuam a influenciar as cotações globais.