A decisão recente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de suspender temporariamente as tarifas comerciais para diversos países—exceto a China—trouxe alívio aos mercados globais. No Brasil, o Ibovespa encerrou o pregão com alta de 3,12%, interrompendo uma sequência de quatro sessões negativas. Ações como Vale e Petrobras lideraram os ganhos, impulsionadas pela expectativa de um ambiente comercial menos restritivo. No entanto, a elevação das tarifas sobre produtos chineses para 125% mantém o alerta para possíveis retaliações e novas tensões, exigindo atenção dos traders aos desdobramentos das negociações entre as potências econômicas.
O mini-índice (WINJ25) registrou forte recuperação técnica, com alta de 2,98%, após uma sequência vendedora intensa. Análises gráficas indicam que a continuidade da alta depende da ruptura da resistência em 128.215/129.000 pontos, o que poderia abrir caminho para patamares mais elevados. Por outro lado, a manutenção da tendência positiva exige a preservação do suporte em 127.210/126.570 pontos, pois uma queda abaixo dessa região poderia reativar o fluxo vendedor, mirando alvos mais baixos.
Apesar do cenário otimista no curto prazo, o mercado ainda exige cautela. Indicadores como o IFR (14), em zona neutra, sugerem que há espaço tanto para continuidade da recuperação quanto para correções. No gráfico de 60 minutos, o mini-índice opera acima das médias móveis, melhorando a estrutura técnica, mas a confirmação da alta depende da superação de resistências-chave. Traders devem monitorar de perto os níveis de suporte e resistência, ajustando estratégias conforme o fluxo de notícias e indicadores econômicos.