Os mercados globais tiveram um dia de forte recuperação após o anúncio de uma pausa de 90 dias nas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, com exceção da China. No Brasil, o dólar recuou 2,51%, fechando em R$ 5,8473, enquanto o Ibovespa subiu 4,69%, revertendo perdas anteriores. Nos EUA, os índices acionários registraram altas históricas, com o S&P 500 avançando 9,52%, o maior ganho diário desde a Segunda Guerra Mundial. Investidores agora aguardam a divulgação de indicadores econômicos, como o Índice de Crescimento do Setor de Serviços no Brasil e o CPI nos EUA, que podem influenciar os próximos movimentos do mercado.
A tensão comercial entre EUA e China continua a preocupar, com a diretora-geral da OMC alertando para uma possível contração de 80% no comércio bilateral caso as disputas se intensifiquem. Enquanto isso, o governo brasileiro busca negociar a redução das tarifas impostas pelos EUA, com o ministro do Desenvolvimento defendendo o diálogo. O real, por sua vez, foi uma das moedas mais desvalorizadas frente ao dólar, refletindo a vulnerabilidade do país aos choques externos.
Na política, a possível nomeação de um novo ministro das Comunicações é vista como uma estratégia para fortalecer a base governista no Congresso. Enquanto isso, o TCU autorizou uma auditoria na Previ para investigar irregularidades, e o Conselho de Ética da Câmara aprovou a cassação de um deputado acusado de agressão. O cenário econômico e político segue volátil, com os mercados reagindo a cada novo desdobramento.