Após uma semana de intensa volatilidade, os mercados iniciaram o novo ciclo com cautela, mas com sinais técnicos positivos. O Ibovespa encerrou a semana em alta, beneficiado pela percepção de que os impactos das tarifas comerciais dos Estados Unidos podem ser limitados. Nos EUA, os índices avançaram fortemente, impulsionados por resultados corporativos sólidos e dados econômicos que reforçaram as expectativas de cortes de juros ainda em 2024. No Brasil, indicadores domésticos mostraram resiliência, enquanto o dólar comercial recuou para R$ 5,87, acompanhando a fraqueza da moeda americana no exterior.
A atenção dos investidores está voltada para o Boletim Focus, que trará novas pistas sobre inflação e juros, e para decisões monetárias na zona do euro e dados da China, que podem influenciar o crescimento global. Tecnicamente, o Ibovespa busca recuperar força após uma correção, com níveis-chave de resistência em 128.650 pontos. Já o S&P 500 e o Nasdaq apresentaram recuperação, mas ainda enfrentam pressão no curto prazo, dependendo da superação de resistências específicas para confirmar tendências de alta.
O dólar futuro mantém uma tendência de alta, com suporte crítico em 5.800 pontos, enquanto o índice DXY segue frágil, podendo testar níveis mais baixos caso perda o suporte atual. Analistas destacam a importância de monitorar os movimentos técnicos e macroeconômicos para antecipar os próximos passos dos mercados. A semana promete ser decisiva, com eventos globais e dados locais moldando o cenário para investidores.