O Ibovespa apresentou queda moderada nesta quinta-feira, influenciado pelo recuo do petróleo e das bolsas norte-americanas. A commodity registrou queda de cerca de 4%, refletindo preocupações com a atividade econômica global após o anúncio de novas tarifas pelos EUA. Apesar disso, o minério de ferro teve alta na China, e o volume de serviços em fevereiro superou expectativas, amenizando parte do tom negativo. Enquanto isso, a União Europeia decidiu pausar retaliações tarifárias, sinalizando uma trégua nos conflitos comerciais.
As bolsas asiáticas fecharam em alta, acompanhando o desempenho positivo do Nasdaq, que registrou seu maior ganho desde 2001. No entanto, as tensões entre EUA e China permanecem, com Pequim discutindo novos estímulos econômicos e buscando estreitar laços com a UE. O Ibovespa, que subiu 3,12% na véspera após quatro sessões de queda, continua sob pressão devido à volatilidade causada pelas tarifas, conforme analistas destacam.
Em meio a esse cenário, indicadores como o CPI dos EUA ficam em segundo plano, com expectativas de que os impactos das tarifas sejam mais visíveis em abril. A Monte Bravo projeta que o Ibovespa ainda tem potencial para atingir 138 mil pontos, apesar do ambiente de juros altos e crescimento econômico moderado. Destaques do dia incluíram alta da Vale e recuo da Petrobras, enquanto o dólar se aproximou de R$ 5,90, influenciando o desempenho de empresas como Braskem e Magazine Luiza.