Os mercados asiáticos abriram a semana com quedas acentuadas, refletindo o impacto da reação chinesa às novas tarifas impostas pelos EUA. O índice CSI300, que reúne as principais ações chinesas, caiu mais de 5%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong registrou queda superior a 10%, a maior desde a crise de 2008. No Japão, o Nikkei 225 recuou quase 8%, e mercados como Coreia do Sul e Austrália também tiveram perdas significativas. O futuro dos índices norte-americanos, como S&P 500 e Dow Jones, sinalizou fraqueza, com quedas acima de 3%.
A turbulência foi desencadeada pela resposta da China ao aumento de tarifas anunciado pelos EUA, que incluiu investigações antitruste contra empresas americanas e a imposição de tarifas de 34% sobre produtos dos EUA. Em Wall Street, o S&P 500 teve sua pior queda desde a pandemia, recuando 6%, com ações de empresas expostas ao mercado chinês liderando as perdas. O mercado de títulos também foi afetado, com rendimentos dos Treasuries caindo, enquanto o petróleo bruto registrou queda de 4%.
Enquanto os mercados reagiam negativamente, autoridades mantiveram posições firmes. De um lado, a China reforçou medidas retaliatórias; de outro, líderes norte-americanos defenderam as tarifas como necessárias para reduzir déficits comerciais. A situação elevou os temores de uma guerra comercial prolongada, com potencial para impactar a economia global. Investidores agora monitoram os próximos passos de ambos os lados, em um cenário de incerteza crescente.