As bolsas mundiais viveram um dia de caos nesta segunda-feira (7), impulsionado pela imposição de tarifas pelos Estados Unidos e pelas retaliações da China. O temor de uma guerra comercial e de recessão global derrubou os índices, com o mercado chinês registrando queda de 7%. Em resposta, empresas estatais e o fundo Central Huijin anunciaram medidas para conter a volatilidade, incluindo aumento de investimentos em ações e ETFs, além de programas de recompra de ações por parte de companhias listadas.
Empresas como a China Chengtong Holdings e a China Reform Holdings Corp prometeram ampliar suas participações no mercado, com investimentos iniciais de até 80 bilhões de yuans. Gigantes como a Sinopec e a Orient Securities também revelaram planos de recomprar ações para reforçar a confiança dos investidores. O Central Huijin destacou sua capacidade de atuar como estabilizador, garantindo liquidez e financiamento para mitigar a instabilidade.
Enquanto isso, o banco central da China expressou apoio às ações do Huijin, sinalizando um esforço coordenado para restaurar a estabilidade. Apesar da recuperação parcial do índice chinês nesta terça-feira (8), o clima de incerteza persiste, refletindo os desafios globais diante das tensões comerciais. As medidas adotadas pelas autoridades e empresas chinesas buscam, acima de tudo, evitar uma crise mais profunda nos mercados financeiros.