Uma onda de tensão varreu os mercados globais após o anúncio de tarifas comerciais agressivas pelos Estados Unidos, impactando principalmente as relações com a China. Índices como Nasdaq e S&P 500 registraram quedas expressivas, entrando em território de bear market, enquanto o Ibovespa teve sua pior semana desde dezembro de 2022, com perdas superiores a 3%. O dólar disparou, e commodities como petróleo e minério de ferro enfrentaram quedas, refletindo o temor de uma desaceleração econômica global.
Analistas recomendam atenção redobrada aos movimentos técnicos dos mercados nesta semana, com destaque para suportes críticos no Nasdaq (17.000 pontos) e no S&P 500 (5.000 pontos). No Brasil, o Ibovespa mantém uma tendência de alta no curto prazo, mas pode enfrentar pressão vendedora se perder suportes em 125.500 e 122.500 pontos. O dólar futuro opera em lateralidade, com resistência em 5.900 pontos, enquanto o ouro, após atingir recorde histórico, mostra sinais de pressão vendedora.
Petróleo e ações da Petrobras também estão no radar, com possíveis intervenções da OPEP para estabilizar preços. Investidores devem monitorar de perto as tensões comerciais entre EUA e China, que podem definir os rumos dos mercados. Nesse cenário, ativos defensivos como ouro podem ganhar destaque, enquanto commodities sensíveis a decisões políticas, como petróleo, tendem a permanecer voláteis.