Os mercados financeiros globais enfrentaram forte volatilidade após o anúncio de tarifas sobre importações por parte do governo dos EUA, que variam de 10% a 50% para mais de 180 países. Investidores temem que as medidas pressionem a inflação e reduzam o consumo, levando a uma desaceleração econômica global. Como reflexo, ativos considerados de risco, como ações e criptomoedas, tiveram quedas significativas, enquanto opções mais seguras, como ouro e títulos públicos americanos, registraram alta.
As bolsas de valores ao redor do mundo despencaram, com destaque para quedas acentuadas nos índices dos EUA, Europa e Ásia. Apesar de uma recuperação parcial após a redução das tarifas para a maioria dos países (exceto China), os prejuízos acumulados ainda são expressivos. O dólar valorizou-se frente a moedas emergentes, como o real, mas perdeu força em relação a outras moedas de economias desenvolvidas, refletindo a cautela dos investidores em relação ao cenário comercial global.
Commodities como o petróleo também sofreram impactos, com o barril de Brent atingindo o menor valor em quatro anos. Enquanto isso, o ouro consolidou-se como refúgio, atingindo patamares recordes em 2025. Os títulos do Tesouro americano, embora tradicionalmente seguros, tiveram seus juros elevados devido às incertezas geradas pelas tarifas. O cenário segue instável, com os mercados reagindo a cada novo desdobramento da guerra comercial.