As medidas protecionistas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos geraram forte reação nos mercados globais, com quedas significativas nos índices de Wall Street e desvalorização do dólar frente ao real. Setores dependentes do comércio exterior, como indústria e tecnologia, foram os mais pressionados, enquanto empresas voltadas ao mercado doméstico no Brasil resistiram melhor. Autoridades internacionais, como o presidente da França e o primeiro-ministro do Canadá, criticaram as tarifas e sinalizaram possíveis retaliações, aumentando a incerteza sobre o futuro do comércio global.
Nesta sexta-feira (4), o foco dos investidores está na agenda econômica, com a divulgação do IGP-DI e da balança comercial no Brasil, além do relatório de empregos nos EUA, que pode influenciar as decisões do Federal Reserve. Enquanto isso, o presidente Lula cumpre agenda no Pará, incluindo encontros com lideranças indígenas e homenagens. No cenário internacional, discursos de autoridades do Fed e a reação contínua às tarifas de Trump devem manter os mercados em alerta.
No Brasil, medidas como o antecipação do 13º salário para aposentados e o anúncio do Pix parcelado buscam aliviar pressões econômicas internas. Politicamente, pesquisas mostram alta rejeição a figuras públicas, enquanto projetos como a isenção de IR para rendas menores e a anistia a envolvidos em eventos passados geram debates acalorados. O cenário econômico e político permanece volátil, com investidores atentos aos próximos desdobramentos.