As bolsas de Nova York registraram queda pela terceira sessão consecutiva nesta segunda-feira, 7, em meio a volatilidade impulsionada por ameaças de novas tarifas comerciais entre Estados Unidos e China. O Dow Jones recuou 0,91%, enquanto o S&P500 caiu 0,23%. O Nasdaq, porém, teve leve alta de 0,10%. A Apple foi uma das mais afetadas, com queda de 3,67%, somando perdas significativas na semana anterior devido à sua exposição ao mercado chinês. O setor bancário teve desempenho misto, após forte queda nos dias anteriores, refletindo preocupações com o impacto de uma possível recessão na demanda por crédito.
A tensão comercial ganhou força com a possibilidade de novas tarifas sobre produtos chineses, elevando temores de uma desaceleração econômica global. Enquanto ações de empresas sensíveis a conflitos comerciais, como Tesla, caíram, outras, como U.S. Steel, subiram após anúncios de revisão de fusões. Analistas destacam que o cenário incerto tem levado a ajustes nos preços-alvo de ações, com investidores buscando proteção em meio à instabilidade.
Os mercados seguem atentos aos desdobramentos das negociações comerciais, que podem definir o rumo da economia global nos próximos meses. A combinação de fatores, como a performance fraca dos índices na semana anterior e o clima de cautela entre investidores, reforça a percepção de riscos elevados. Enquanto isso, setores específicos, como o de aço, podem se beneficiar de medidas protecionistas, evidenciando a divisão de impactos conforme a exposição de cada empresa ao cenário geopolítico.