A semana começou com otimismo nos mercados globais, impulsionado pela expectativa de um possível acordo entre EUA e China no conflito comercial e pela antecipação de dados econômicos importantes. O Ibovespa atingiu um novo patamar em 2024, fechando acima dos 135 mil pontos, enquanto o dólar registrou sua sétima sessão consecutiva de queda frente ao real, encerrando o dia em R$5,6485. O desempenho positivo foi sustentado pelo setor bancário, mesmo com pressão sobre ações de empresas de commodities.
No exterior, o dólar enfraqueceu frente a outras moedas, refletindo a esperança de um desfecho favorável nas negociações comerciais. Profissionais de mercado destacaram a atenção voltada para os indicadores econômicos dos EUA, como o relatório Jolts e o PIB do primeiro trimestre, que devem influenciar os rumos dos investimentos. Enquanto isso, no Brasil, o feriado do Dia do Trabalho em 1º de maio deve interromper temporariamente as operações.
Autoridades brasileiras, como o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central, reforçaram a confiança no crescimento sustentável, baseado no consumo das famílias e nos investimentos privados. O BC também destacou a necessidade de ancorar as expectativas de inflação, mesmo com dados positivos, como o saldo de investimentos diretos no país em março, que superou o déficit em transações correntes. O mercado segue atento aos próximos movimentos, tanto no cenário internacional quanto nas políticas locais.