O mercado financeiro viveu um dia de alívio após declarações do presidente norte-americano sobre um possível acordo comercial com a China, interrompendo uma sequência de volatilidade. O dólar comercial fechou em queda de 1,03%, cotado a R$ 5,804, atingindo o menor patamar em duas semanas. Inicialmente, a moeda havia operado em alta, mas recuou após o anúncio, que também impulsionou a bolsa brasileira. O Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,04%, alcançando 129.650 pontos, o melhor nível desde o início de abril.
A perspectiva de um acordo entre as duas maiores economias do mundo beneficiou os mercados emergentes, especialmente devido à reação das commodities. A China, maior importadora global de produtos agrícolas e minerais, influenciou a recuperação de preços, como o petróleo Brent, que subiu 2,51%, para US$ 66,68 por barril. Esse movimento refletiu a confiança renovada dos investidores em meio às tensões comerciais recentes.
No acumulado do mês, o dólar ainda mantém alta de 1,75%, mas em 2025 registra queda de 6,08%. Enquanto isso, a bolsa brasileira recuperou parte das perdas dos últimos dias, sinalizando um possível cenário mais estável. O mercado segue atento aos desdobramentos das negociações internacionais e seus impactos nos preços de ativos globais.