O mercado financeiro teve um dia de alívio após o presidente dos Estados Unidos sinalizar a possibilidade de um acordo comercial com a China. O dólar comercial fechou em queda de 1,03%, cotado a R$ 5,804, o menor patamar em duas semanas. Inicialmente, a moeda chegou a operar em alta, mas recuou após as declarações que renovaram o otimismo entre os investidores. No acumulado do mês, o dólar ainda registra alta de 1,75%, mas em 2025 a divisa acumula queda de 6,08%.
A bolsa de valores também reagiu positivamente, com o Ibovespa fechando em alta de 1,04%, aos 129.650 pontos, maior nível desde o início de abril. Assim como o dólar, o índice começou o dia em queda, mas se recuperou ao longo da manhã. O cenário foi impulsionado pela expectativa de melhora nas relações comerciais globais, beneficiando especialmente os mercados emergentes.
O preço das commodities, incluindo o petróleo Brent, que subiu 2,51%, também refletiu o otimismo. A reação se deve ao fato de a China ser a maior importadora de produtos agrícolas e minerais do mundo. A perspectiva de um acordo comercial renovou a confiança nos mercados, revertendo parte das perdas recentes.