O Ibovespa fechou em queda de 1,13% nesta quinta-feira (10), após um dia de ampla oscilação, refletindo a volatilidade que marcou a semana. O índice encerrou em 126.354 pontos, abaixo das principais médias móveis, sinalizando fragilidade no curto prazo. Apesar da reação altista vista na quarta-feira (9), a perda de tração na sessão seguinte colocou o acumulado semanal no negativo, com risco de se tornar a terceira semana consecutiva de queda. Para uma retomada consistente, o índice precisaria superar a resistência entre 128.648 e 129.540 pontos; caso contrário, uma queda abaixo de 125.200 pontos pode intensificar o movimento de baixa.
Os minicontratos também refletiram a instabilidade: o mini-índice (WINJ25) recuou 0,85%, retornando a uma zona de indefinição, enquanto o minidólar (WDOK25) subiu 0,93%, após a forte queda do dia anterior. No caso do Bitcoin, os futuros caíram 3,23%, pressionados abaixo das médias móveis, com risco de continuidade da baixa se os suportes próximos forem rompidos. Os gráficos indicam disputa entre compradores e vendedores, com níveis críticos de suporte e resistência a serem observados nesta sexta-feira (11).
O cenário técnico aponta para um mercado em alerta, com traders monitorando de perto os próximos movimentos. A superação de resistências pode reacender o otimismo, mas a confirmação de quedas abaixo dos suportes estratégicos tende a reforçar a pressão vendedora. A volatilidade deve permanecer elevada, exigindo cautela dos investidores diante dos riscos de curto prazo.