A bolsa de valores brasileira registrou um dia de forte recuperação, com o Ibovespa fechando em 134.580 pontos, o maior nível desde setembro do ano passado. O índice subiu 1,79%, impulsionado por ações de bancos, mineradoras e empresas de consumo. Apesar do desempenho geral positivo, as ações da Petrobras, as mais negociadas do mercado, recuaram, com quedas de 0,73% (ordinárias) e 0,46% (preferenciais).
No mercado cambial, o dólar comercial caiu pela quinta vez consecutiva, fechando a R$ 5,692, o menor valor em 22 dias. A moeda norte-americana acumula queda de 7,9% em 2025, influenciada por fatores externos, como declarações sobre possíveis revisões de tarifas comerciais envolvendo os Estados Unidos e a China. Além disso, expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve reforçaram o movimento de capitais para mercados emergentes, como o Brasil.
O cenário econômico também foi marcado por projeções otimistas, como a estimativa da CNI de um crescimento de 2,3% no PIB este ano e a revisão para baixo da previsão de inflação, agora em 5,57%. O mercado segue atento aos desdobramentos internacionais, que continuam a influenciar a direção dos investimentos no país.