A semana começa com o mercado levemente animado pela possibilidade de o governo dos EUA suavizar tarifas comerciais sobre autopeças, conforme reportagem do The Wall Street Journal. No entanto, a constante volatilidade nas políticas comerciais tem gerado incertezas, levando investidores e empresários a adotarem uma postura mais cautelosa. Isso se reflete em menor contratação, investimentos reduzidos e consumo contido, fatores que podem desacelerar a economia global.
Os olhos dos investidores estão voltados para indicadores econômicos dos EUA, como o relatório JOLTS de março, que mede a demanda por empregos, e o índice de confiança do consumidor do Conference Board. Uma queda acentuada nesses dados pode pressionar o dólar e aumentar expectativas de desemprego. Além disso, a primeira leitura do PIB do primeiro trimestre, a ser divulgada na quarta-feira (30), deve mostrar uma desaceleração para 0,4%, contra 2,4% no último trimestre de 2024.
No Brasil, o IGP-M de abril surpreendeu com alta de 0,24%, contra a expectativa de queda de 0,09%. Enquanto isso, o mercado global aguarda para ver como a indefinição política e econômica nos EUA continuará afetando o crescimento e a confiança dos agentes econômicos. A combinação de dados fracos e incertezas comerciais mantém o cenário sob cautela.