A meningite bacteriana, responsável pela morte de um professor de 33 anos na Bahia, é o tipo mais perigoso da doença, caracterizado pela inflamação do sistema nervoso central. Conforme a infectologista Lorena Galvão, enquanto as meningites virais tendem a ser mais leves, as bacterianas apresentam quadros graves, com alto risco de óbito. Em 2024, a Bahia registrou 115 casos desse tipo, resultando em 24 mortes, com Salvador liderando o número de ocorrências. A principal forma de prevenção é a vacinação, disponível no SUS para os principais agentes causadores.
A transmissão ocorre por contato com secreções respiratórias, e os grupos mais vulneráveis incluem recém-nascidos, idosos e imunocomprometidos. Os sintomas clássicos são febre, vômitos, dor de cabeça e rigidez na nuca, podendo evoluir para manchas no corpo em casos bacterianos. O diagnóstico é confirmado por exame do líquido cefalorraquidiano, e o tratamento envolve antibióticos intravenosos, com possíveis sequelas como surdez e paralisia.
O caso do professor, que morreu após rápida deterioração do quadro, reforça a importância da busca por atendimento médico aos primeiros sinais. A prefeitura de Biritinga adotou medidas de vigilância e quimioprofilaxia para contatos próximos, seguindo protocolos do Ministério da Saúde. A doença, de transmissão respiratória, exige atenção redobrada em casos de contato íntimo ou exposição a secreções, destacando a necessidade de prevenção e diagnóstico precoce.