O papa Francisco faleceu rapidamente na manhã de segunda-feira após um AVC inesperado, sem sentir dor excessiva, segundo revelou Sergio Alfieri, médico que liderou seu tratamento durante a internação por pneumonia meses antes. Alfieri explicou que, ao chegar aos aposentos do pontífice, ele já estava em coma, sem resposta aos estímulos, e que não havia possibilidade de intervenção médica eficaz. O papa, que havia aparecido publicamente no Domingo de Páscoa aparentando boa recuperação, morreu em menos de uma hora após o acidente vascular cerebral.
O velório público na Basílica de São Pedro já recebeu quase 50 mil fiéis desde sua abertura, com filas extensas e horário estendido devido à grande demanda. A cerimônia se encerrará na sexta-feira às 14h (horário de Brasília), seguida pelo funeral no sábado às 5h. O Vaticano destacou a expressiva presença de devotos, muitos dos quais aguardaram horas para prestar suas últimas homenagens ao líder religioso.
Alfieri ressaltou que, mesmo com a possibilidade de exames adicionais, o desfecho seria inevitável devido à gravidade do AVC. O médico também mencionou que transferir Francisco para o hospital seria inútil, pois ele não sobreviveria ao trajeto. A morte do papa, aos 88 anos, surpreendeu muitos, já que ele demonstrava sinais de melhora após a pneumonia, reforçando o impacto repentino do incidente que encerrou seu pontificado.