Milhares de pessoas tomaram as ruas de Nova York neste sábado (19) para protestar contra políticas anti-imigração e em defesa da democracia, em um ato que integrou a Marcha do Dia da Terra. Os manifestantes, de diversas idades, carregavam cartazes que expressavam preocupações com autoritarismo, meio ambiente e independência judicial, concentrando-se próximo à Trump Tower. O lema “O povo unido jamais será vencido”, reminiscente dos anos 1970, ecoou entre os participantes, destacando o clima de união e resistência.
Entre as pautas levantadas estavam a libertação de estudantes e imigrantes detidos, incluindo um palestino residente legal nos EUA e um salvadorenho deportado ilegalmente. A interseccionalidade de causas, como direitos dos imigrantes, LGBTQIA+ e mulheres, foi enfatizada por uma jovem estudante, ilustrando a diversidade de demandas no protesto. O medo e a raiva eram perceptíveis, com participantes comparando o cenário político atual a períodos sombrios da história, como a ascensão do nazismo.
A motivação comum entre os manifestantes era a necessidade de resistir a medidas consideradas ameaças à democracia. Um participante, que preferiu não se identificar, destacou a importância de protestar como forma de pressionar por mudanças. Apesar do cenário de preocupação, alguns encontravam esperança na divisão interna do governo e na mobilização popular como contrapontos às políticas em questão.
