A mandioca, quarta cultura agrícola mais importante do mundo, é fundamental para a agricultura familiar em Santa Catarina, onde responde por 85% da produção estadual. Um artigo publicado na revista *Agropecuária Catarinense*, da Epagri, aborda estratégias para o controle de doenças que afetam a cultura, destacando o uso de cultivares resistentes como método mais eficaz. A seleção de materiais de propagação saudáveis e adaptados às condições climáticas locais também é essencial para evitar a disseminação de patógenos, como vírus e bactérias.
O estudo enfatiza a importância de práticas como a rotação de culturas e o ajuste na época de plantio para reduzir a incidência de doenças radiculares e foliares. Além disso, ressalta a necessidade de evitar a propagação de manivas infectadas, que são a principal via de transmissão de patógenos. A rede RENIVA, desenvolvida pela Embrapa, é citada como uma iniciativa crucial para fornecer material de plantio com qualidade genética e fitossanitária aos produtores.
Por fim, o artigo alerta para os riscos da introdução de patógenos quarentenários, como os vírus africanos, e destaca a importância de medidas preventivas. A detecção da vassoura de bruxa no Amapá serviu como exemplo da necessidade de vigilância constante. A publicação reforça que a adoção integrada dessas práticas é vital para garantir a sanidade e a produtividade da mandioca em todo o país.
