O mercado de marmitas tem crescido significativamente no Brasil, especialmente em São Paulo, onde o número de microempreendedores individuais (MEI) no ramo dobrou nos últimos cinco anos, passando de 20 mil para mais de 40 mil. Muitos enxergam nesse negócio uma oportunidade de baixo investimento inicial e alta lucratividade. No entanto, especialistas alertam que um dos erros mais comuns é não calcular corretamente os custos, que incluem desde ingredientes até despesas fixas como aluguel, água, luz e salários. A padronização da produção e a criação de fichas técnicas para cada prato são essenciais para evitar desperdícios e garantir qualidade.
Outra dica valiosa é diversificar os fornecedores, mantendo pelo menos três opções para cada insumo, o que permite negociar melhores preços e evitar faltas. Na hora de comprar carnes, optar por peças inteiras, em vez de cortadas, pode reduzir custos em até 25%. Além disso, oferecer cardápios diferenciados, com opções vegetarianas, veganas ou embalagens sustentáveis, pode ser um diferencial competitivo. A análise dos preços praticados pela concorrência também é crucial para definir uma estratégia de vendas eficiente.
O texto faz parte da série “Cada Centavo Conta”, do SP1, que traz orientações práticas para quem deseja empreender. Com planejamento e atenção aos detalhes, é possível transformar a venda de marmitas em um negócio rentável, mesmo em um mercado cada vez mais disputado. A combinação de cálculo preciso de custos, padronização e criatividade no cardápio são chaves para o sucesso nesse segmento.