A mpox, doença causada pelo vírus MPXV, tem registrado aumento de casos no norte do Brasil, levantando dúvidas sobre contágio, sintomas e prevenção. A transmissão ocorre principalmente por contato direto com pessoas infectadas, secreções respiratórias, fluidos corporais ou objetos contaminados. Trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos estão entre os grupos de maior risco devido à exposição prolongada. O vírus também pode ser transmitido por animais silvestres, como roedores infectados.
Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre e lesões que podem aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo boca, genitais e ânus. O período de incubação varia de 3 a 16 dias, podendo chegar a 21. O diagnóstico é feito por testes laboratoriais, e o tratamento visa aliviar sintomas e prevenir complicações, já que não há medicamento específico. A transmissão ocorre desde o início dos sintomas até a cicatrização completa das lesões.
A prevenção inclui evitar contato direto com infectados, usar equipamentos de proteção individual e higienizar roupas, objetos e superfícies contaminadas. Isolamento imediato é recomendado para casos suspeitos ou confirmados, além de evitar compartilhamento de itens pessoais. Lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel é essencial, principalmente após contato com pessoas doentes. O Ministério da Saúde reforça a importância dessas medidas para conter a disseminação da doença.