O Manchester City alega que a Premier League distorceu a competição ao permitir que alguns clubes, como Arsenal, Brighton, Everton e Leicester, recebessem empréstimos de seus acionistas sem a mesma fiscalização aplicada a patrocínios vinculados a proprietários. Segundo o clube, esses empréstimos, que somam centenas de milhões de euros, criam um desequilíbrio financeiro. A informação foi divulgada pelo The Times nesta sexta-feira (4.abr.2025), destacando que o City contesta as regras atuais.
O clube argumenta que as transações deveriam ser tratadas de forma igualitária, com avaliação independente do valor de mercado, em vez de serem analisadas pelo conselho da liga. Um tribunal independente já havia anulado mudanças anteriores sobre transações com partes associadas, e agora o City espera que novas alterações sejam feitas para garantir maior equidade. O caso pode influenciar futuras regulamentações financeiras da Premier League.
A disputa é separada das acusações anteriores enfrentadas pelo Manchester City por supostas violações das regras financeiras. No entanto, a decisão do tribunal sobre essa nova contestação pode impactar o modelo regulatório da competição, potencialmente obrigando a liga a revisar suas políticas. O clube defende que a falta de padronização beneficia alguns times em detrimento de outros, afetando a justiça esportiva.