O Manchester City pode obter uma vitória paralela em meio ao aguardo do veredicto sobre as 115 acusações de violação das regras de Fair Play Financeiro da Premier League. O clube já conseguiu uma decisão favorável em um processo separado, no qual contestou as regras para Transações entre Partes Associadas (APT), consideradas discriminatórias contra proprietários do Golfo. Com a justiça britânica declarando as regras como nulas e inexequíveis, o City agora busca uma compensação de cerca de 10 milhões de libras pelas custas processuais.
A Premier League, que havia implementado as regras para evitar a inflação de contratos de patrocínio vinculados a proprietários de clubes, pode ter que arcar com um valor total de até 20 milhões de libras. A disputa dividiu os clubes da liga, com apenas Aston Villa, Newcastle e Nottingham Forest se opondo às regras. O caso ganha ainda mais relevância devido ao envolvimento de outros clubes com investidores do Oriente Médio, como o Newcastle, controlado por um fundo saudita.
Enquanto aguarda o desfecho desse processo, o Manchester City também enfrenta um julgamento separado por supostas violações financeiras entre 2009 e 2018, cujo resultado pode impactar sua permanência na Premier League. As audiências começaram em 2024, e uma decisão é esperada até junho deste ano. Enquanto isso, o clube acusa a liga de favorecer rivais como o Arsenal, tratando empréstimos de acionistas de forma desigual em comparação a outros patrocínios.