No ano passado, a maior parte das tentativas de censurar livros nos Estados Unidos partiu de grupos organizados, e não de pais preocupados. De acordo com a Associação Americana de Bibliotecas (ALA), 72% das solicitações para banir livros foram iniciadas por grupos de pressão, entidades governamentais, funcionários públicos e administradores. Em contraste, apenas 16% das tentativas vieram de pais, enquanto 5% foram feitas por usuários individuais de bibliotecas.
Text: Os dados revelam uma mudança significativa no perfil dos que buscam restringir o acesso a certos conteúdos literários. Enquanto no passado a discussão sobre censura era frequentemente associada a preocupações individuais de famílias, agora são entidades organizadas que lideram a maioria dos pedidos. Isso sugere uma politização crescente do debate sobre liberdade de expressão e o papel das bibliotecas públicas.
Text: O relatório não detalha os títulos ou temas mais visados, mas destaca a importância de monitorar quem está por trás dessas campanhas. A ALA alerta que a atuação de grupos com agendas específicas pode representar um risco à diversidade de ideias e ao direito à informação. O debate continua, com defensores da liberdade literária argumentando que a censura coletiva é mais preocupante do que as objeções isoladas.