Abril é um mês marcante para os amantes de livros, com três datas comemorativas dedicadas à literatura. O Rio de Janeiro, recentemente nomeado Capital Mundial do Livro, celebra a ocasião com eventos e publicações, incluindo a Bienal do Livro em junho. Nesse contexto, a história de uma mãe que encontrou nos livros não apenas uma forma de afastar o filho das telas, mas também um apoio inesperado durante seu tratamento contra o câncer, ganha destaque.
Aguiana, uma paraibana radicada no Rio, sempre desejou que o filho tivesse uma relação próxima com a literatura. Ao descobrir uma biblioteca móvel do BiblioSesc perto de casa, ela apresentou o mundo dos livros ao menino, que desde cedo se mostrou um leitor ávido. O hábito da leitura não só melhorou seu desempenho escolar, mas também o ajudou a se desconectar do celular, algo que a mãe via como um desafio.
A surpresa veio quando Aguiana foi diagnosticada com câncer de mama. Enlutada pela perda do filho mais velho e sem informações sobre a doença, foi o garoto, então com 9 anos, quem pesquisou e explicou todo o processo do tratamento, tornando-se um pilar emocional para ela. Hoje, com 12 anos, o adolescente mantém o amor pelos livros, e a mãe está em remissão, acompanhando a saúde a cada seis meses. A história ilustra como a leitura pode transformar vidas de maneiras imprevisíveis.