Um bebê prematuro, nascido com seis meses de gestação no Hospital dos Estivadores, em Santos (SP), aguarda transferência para uma UTI pediátrica. João Felipe Custódio da Silva foi diagnosticado com laringomalácia, uma condição que dificulta a alimentação e requer avaliação para uma possível gastrostomia. A mãe, Danielle Ribeiro Custódio Silva, relata que o hospital tenta diariamente viabilizar a transferência, mas as solicitações têm sido negadas pela Central de Regulação de Vagas do SUS.
A família busca uma unidade com mais recursos, como a Santa Casa de Santos ou o Hospital Guilherme Álvaro, onde o bebê poderia receber atendimento especializado. Danielle destaca que o filho, por sua idade, já não se enquadra como recém-nascido e precisaria de cuidados pediátricos. O Hospital dos Estivadores afirmou que segue os protocolos do SUS, mas a transferência depende da disponibilidade de vagas na rede.
A laringomalácia, conforme explicado por especialistas, exige tratamento que pode incluir cirurgia e acompanhamento fonoaudiológico. Enquanto aguarda a transferência, o bebê permanece internado, alimentando-se por sonda. O caso reflete desafios no acesso a leitos especializados no sistema público de saúde, deixando famílias em situação de angústia e incerteza.