Líderes globais reuniram-se no Vaticano para o funeral do papa Francisco, falecido em 21 de abril aos 88 anos devido a insuficiência cardíaca e um AVC. A cerimônia, iniciada às 10h no horário local (5h em Brasília), contou com a presença do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja, além de representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, como os presidentes do Senado, da Câmara e do STF. Autoridades internacionais, como Javier Milei, Ursula von der Leyen e Emmanuel Macron, também prestaram suas homenagens.
O corpo do papa foi velado na basílica de São Pedro, mas seu desejo era ser enterrado na basílica de Santa Maria Maior, em um túmulo simples com apenas a inscrição “Franciscus”. Com sua morte, o cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo, assumirá interinamente até a eleição de um novo pontífice, que deve ocorrer entre 15 e 20 dias. Dos 252 cardeais, 135 estão aptos a votar, incluindo sete brasileiros.
O processo de sucessão, conhecido como conclave, já levanta especulações sobre possíveis candidatos, embora a tradição católica afirme que “quem entra papa no conclave, sai cardeal”. O papado de Francisco foi marcado por transparência e avanços nos costumes, além de uma relação próxima com o Brasil, onde deixou um legado significativo. Seus últimos momentos foram descritos por seu médico, Sergio Alfieri, em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Sera.