A líder de um partido francês reagiu a uma condenação por desvio de fundos públicos, classificando-a como uma decisão política e prometendo continuar sua atuação. Em um comício realizado em Marselha, apoiadores lotaram uma praça, enquanto a acusada afirmou que a sentença, que a torna inelegível para as eleições de 2027, representa uma “caça às bruxas”. Um aliado destacou que a decisão judicial seria um ataque à democracia, enquanto manifestantes criticaram a interferência de figuras estrangeiras no caso.
Enquanto isso, grupos de oposição organizaram protestos separados, acusando o partido da líder de ameaçar as instituições democráticas. Um ex-primeiro-ministro afirmou que “quem rouba, paga”, em referência à condenação, e criticou o apoio externo recebido pela política. Outras agremiações reforçaram que o partido em questão representa um risco para o Estado de direito, destacando a polarização no cenário político francês.
Pesquisas indicam que, apesar da condenação, a líder continuaria como uma das favoritas em uma eventual eleição presidencial. O Tribunal de Apelação de Paris ainda pode revisar a sentença, o que permitiria sua participação no pleito de 2027. Enquanto isso, o caso segue gerando divisões, com manifestações tanto de apoio quanto de repúdio, refletindo os debates em torno da democracia e da justiça no país.