O líder do PT na Câmara dos Deputados criticou parlamentares da base aliada do governo por apoiarem a urgência de um projeto que concede anistia a envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, os deputados que assinaram o pedido estão se associando a um “projeto criminoso” e rompendo com o governo. A maioria das assinaturas veio de partidos como União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos, que ocupam cargos no Executivo.
O parlamentar afirmou que o requerimento de urgência não garante a aprovação da proposta, destacando que há mais de 2 mil projetos com pedidos similares aguardando votação. Ele também expressou confiança de que o presidente da Câmara não colocará a matéria em pauta, citando possíveis retiradas de assinaturas. Apesar disso, o debate ganhou força após reunião entre o presidente da Casa e um defensor do projeto.
Embora o partido não seja contra medidas como prisão domiciliar para alguns envolvidos, o líder petista defende que as decisões sobre punições sejam tomadas pelo Supremo Tribunal Federal, não pela Câmara. A discussão expõe tensões dentro da base governista, com acusações de oportunismo e divergências sobre como lidar com os eventos de 8 de janeiro.