O líder do PL na Câmara dos Deputados destacou o apoio de partidos como PSD, União Brasil, PP, PSDB e Novo para a coleta das 257 assinaturas necessárias ao requerimento de urgência do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Ele agradeceu especialmente ao presidente do PSD, que foi o primeiro a parabenizar pela conquista, e ao possível futuro ministro das Comunicações, elogiando seu trabalho como líder partidário. No entanto, criticou falhas no sistema da Câmara que expuseram nomes de apoiadores, levando a pressões sobre aliados e à perda de três assinaturas.
O parlamentar afirmou que espera votar o projeto até 30 de abril e alertou o presidente da Câmara sobre os riscos de prolongar a discussão, já que isso poderia desgastar sua relação tanto com a esquerda quanto com a maior bancada de direita. Ele evitou detalhar qual versão do texto será votada, ressaltando que isso dependerá de negociações e da escolha do relator. “O Poder Legislativo vai corrigir os exageros do Poder Judiciário”, declarou, defendendo o debate democrático.
No Senado, o líder do PL sugeriu que a anistia poderia incluir eventuais excessos cometidos por ministros do STF, encerrando discussões sobre condutas inconstitucionais. A proposta busca pacificar o cenário político, mas ainda depende de articulações para avançar no Congresso.