O líder do PL na Câmara dos Deputados afirmou que o ex-presidente, atualmente hospitalizado, dará aval ao novo texto do projeto de lei que prevê anistia a presos dos eventos de 8 de janeiro. Apesar de estar na UTI sem previsão de alta, o ex-presidente mantém articulações políticas por meio de mensagens e já orientou ajustes no texto para reduzir resistências no Congresso. A equipe médica ainda restringe visitas, mas ele segue envolvido nas discussões, conforme relatos de aliados.
O projeto, que tramita com pedido de urgência, busca anistiar envolvidos nos ataques às sedes dos três Poderes, mas enfrenta oposição do STF e do governo federal. O presidente da Câmara sinalizou que a decisão sobre a pauta será discutida coletivamente com os líderes partidários, evitando assumir a responsabilidade sozinho. Aliados do governo esperam que o Planalto atue para evitar o apoio de congressistas da base ao texto.
Enquanto isso, o ex-presidente permanece internado, com recuperação estimada em até três meses. O relatório atual do projeto inclui brechas que poderiam beneficiar não apenas os condenados do 8 de janeiro, mas também casos futuros, levantando debates sobre seu alcance. A expectativa é que a versão final do texto seja concluída na próxima semana, com análise direta no plenário caso o requerimento de urgência seja aprovado.