O líder do governo no Senado se posicionou firmemente contra o projeto de lei que propõe anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, classificando a medida como uma ameaça à democracia. Ele afirmou que, caso a proposta avance no Congresso, isso demonstraria uma desconexão da classe política com a gravidade do episódio. O senador também negou que sua oposição tenha motivação eleitoral, destacando que o foco deveria ser garantir os direitos de defesa de todos os envolvidos, sem favorecimentos políticos.
Além disso, o parlamentar atribuiu o apoio de parte da base governista ao projeto à pressão das redes sociais, sugerindo que muitos deputados agiram por medo de repercussões negativas. Ele criticou a influência excessiva das emendas parlamentares nas decisões dos legisladores, apontando que alguns veem esses recursos como um “direito adquirido”. Para ele, a falta de uma estratégia clara do governo para lidar com essas demandas agrava o problema.
Por fim, o senador avaliou que a impopularidade do governo está mais relacionada ao aumento dos preços dos alimentos do que a pautas identitárias, defendendo que a administração atual tem apresentado resultados positivos. Sobre a PEC da Segurança Pública, ele expressou confiança em sua aprovação, argumentando que a população espera ações concretas para enfrentar os desafios na área. A reportagem contou com apoio de inteligência artificial e conteúdo do Estadão.