Um parlamentar acusado de envolvimento no assassinato de uma vereadora foi liberado da Penitenciária Federal de Campo Grande e agora cumpre prisão domiciliar em sua residência no Rio de Janeiro. A decisão, tomada por um ministro do STF, foi baseada em um relatório médico que apontava graves riscos à saúde do deputado, incluindo problemas cardiovasculares e renais. Entre as medidas cautelares impostas estão o uso de tornozeleira eletrônica, restrições a redes sociais e comunicação com outros investigados, além de limitações a visitas e deslocamentos sem autorização prévia.
A Procuradoria Geral da República contestou a soltura, argumentando que o atendimento médico necessário estava sendo garantido na prisão. O caso reacendeu discussões sobre o equilíbrio entre direitos humanos e a aplicação da justiça, especialmente em processos envolvendo figuras públicas. Enquanto isso, o gabinete do parlamentar segue em funcionamento, e o processo de cassação permanece parado na Câmara dos Deputados.
O julgamento do caso deve avançar nos próximos meses, após as partes apresentarem suas alegações finais. O relator do processo no STF analisará os argumentos antes de levar a questão a votação entre os ministros. Enquanto isso, outros envolvidos no mesmo crime continuam presos, aguardando decisões judiciais sobre seus pedidos de liberdade. O desfecho do caso será acompanhado de perto, dada sua relevância política e social.