O Kremlin declarou que os contatos com a equipe do presidente dos Estados Unidos estão progredindo bem, mas destacou que é cedo para esperar resultados imediatos, citando os danos causados às relações bilaterais durante o governo anterior. Enquanto isso, o enviado especial norte-americano reuniu-se com o presidente russo para discutir possíveis caminhos para encerrar a guerra na Ucrânia, que completa três anos. O porta-voz do Kremlin ressaltou que as discussões exigem paciência e trabalho meticuloso para reconstruir a confiança entre os países.
A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 intensificou as tensões entre Moscou e o Ocidente, chegando ao nível mais crítico desde a Crise dos Mísseis de Cuba. Enquanto líderes europeus e ucranianos veem o conflito como uma tentativa de expansão territorial, o governo russo justifica suas ações como uma resposta à expansão da Otan e à suposta humilhação sofrida após a queda do Muro de Berlim. As negociações recentes, que duraram mais de quatro horas, foram descritas como positivas, mas sem avanços concretos.
Apesar das declarações otimistas, o Kremlin deixou claro que uma possível reunião entre os líderes das duas potências ainda depende de esforços contínuos. O porta-voz Dmitry Peskov enfatizou que restaurar as relações exigirá tempo, dada a complexidade dos desafios acumulados nos últimos anos. Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, na esperança de um caminho para a paz na região.