A Justiça do Ceará revogou a prisão preventiva de três indivíduos acusados de assassinar e decapitar uma mulher em Fortaleza em novembro de 2022. O juízo da 2ª Vara do Júri considerou que não há elementos suficientes para indicar que a liberdade dos acusados representaria risco à ordem pública. Como alternativa, foram impostas medidas cautelares, incluindo monitoramento eletrônico e comparecimento mensal à Central de Alternativas Penais.
O crime, que chocou a capital cearense, teria motivação ligada a conflitos entre facções criminosas. A vítima, segundo investigações, foi atraída para uma emboscada após suspeitas de que possuía informações sensíveis em seu celular. O corpo foi encontrado abandonado em uma praia da cidade, com marcas de extrema violência.
O processo segue em fase de instrução, com audiências e oitiva de testemunhas. Caso os acusados descumpram as medidas determinadas, a prisão preventiva poderá ser decretada novamente. A decisão judicial destacou a necessidade de equilíbrio entre a garantia de direitos individuais e a segurança pública, enquanto aguarda-se a definição sobre a realização de um júri popular.