A Justiça do Rio de Janeiro decidiu que um dos três réus acusados de envolvimento no assassinato de um advogado em 2024 será julgado em processo separado. As investigações apontam que o indivíduo teria monitorado a vítima dias antes do crime, em conjunto com outro acusado, acompanhando seus movimentos entre residência e local de trabalho. A defesa alega que não houve intenção de participar do homicídio, mas o pedido para evitar o júri popular foi negado.
Os outros dois acusados, incluindo um policial militar, responderão pelo crime em júri popular sem data marcada. Segundo as investigações, um deles teria providenciado veículos usados no crime, enquanto o outro é apontado como responsável por seguir a vítima. Operações policiais recentes resultaram na prisão de outros suspeitos ligados a uma organização criminosa associada ao jogo do bicho e à máfia de cigarros.
Dados de inteligência e interceptações telefônicas indicam que o acusado julgado separadamente teria se encontrado com um dos envolvidos após o crime e adquirido um novo celular, além de pedir a exclusão de conteúdos do aparelho anterior. As evidências incluem anotações em dispositivos apreendidos e registros de deslocamento, reforçando as suspeitas de participação no homicídio. O caso continua sob investigação, com novas diligências em andamento.