A Justiça acatou o pedido de devolução de um dos celulares apreendidos durante a investigação do homicídio de um comerciante em Praia Grande (SP). O aparelho, pertencente a um dos acusados, foi alvo de questionamentos após alegações de que teria sido manuseado indevidamente por um vereador, irmão da vítima. O juiz destacou a importância da cadeia de custódia das provas, mas autorizou a devolução com a condição de que os dados fossem extraídos e armazenados para análise.
O caso envolve um triângulo amoroso e suposta premeditação, segundo o Ministério Público. As investigações apontam que o crime foi motivado por relações extraconjugais e possíveis vantagens financeiras. Três pessoas foram presas, incluindo a viúva, a irmã e o cunhado da vítima, acusados de participação no homicídio qualificado.
Durante a audiência, surgiram controvérsias, como a alteração do horário do crime na denúncia e a discussão sobre a manipulação de provas. A defesa de um dos acusados argumentou que o acesso não autorizado ao celular poderia comprometer a investigação. O julgamento foi adiado para maio, quando novas testemunhas serão ouvidas. Enquanto isso, dois dos três celulares apreendidos permanecem sob custódia das autoridades.