Cinco policiais, sendo um civil e quatro militares, serão julgados nesta quarta-feira (9) pelo júri popular em Ribeirão Preto, São Paulo, acusados de envolvimento no homicídio de um jovem em 2016. Segundo o Ministério Público, o crime teria sido motivado por vingança, já que a vítima era investigada pela morte de um cabo da PM e de um pastor evangélico em dois assaltos a padarias. Os acusados respondem por homicídio qualificado e por impedir a defesa do jovem, que foi morto em sua casa durante uma ação descrita como uma suposta simulação de operação policial.
As defesas dos policiais negam participação no crime, alegando que alguns estavam em casa ou em outros locais no dia do ocorrido, enquanto outros afirmam ter agido dentro da lei durante uma operação. O júri, que começou às 10h, pode ter sua decisão prolongada devido ao grande número de testemunhas. Espera-se que cada réu receba uma pena específica, com possibilidade de condenação mais severa para um dos acusados, apontado como autor dos tiros que resultaram na morte do jovem.
O caso remonta a janeiro de 2016, quando o jovem foi morto três dias após a morte do cabo da PM, que trabalhava como segurança em uma padaria. A vítima também era investigada por um assalto em 2013, no qual um pastor foi morto. O julgamento é acompanhado de perto pela comunidade local, que aguarda a conclusão do processo após anos de investigações.