Um júri no Rio Grande do Sul condenou, na madrugada deste sábado (26), um homem a 26 anos e 8 meses de prisão pelo assassinato de sua ex-companheira. O crime ocorreu em janeiro de 2024, na região do Vale do Caí, quando a vítima foi asfixiada em sua residência. O réu, que estava sob prisão preventiva desde então, foi considerado culpado por feminicídio qualificado, com agravantes como motivo torpe e meio cruel.
Durante o julgamento, que durou mais de 16 horas, testemunhas e peritos relataram os fatos, incluindo familiares da vítima, que afirmaram que ela planejava se separar do acusado. O réu admitiu ter usado cocaína no dia do crime e confessou ter agredido a vítima, mas alegou que a morte foi acidental. O corpo foi abandonado em frente à casa dos pais dela, enrolado em um cobertor.
A vítima, uma profissional de educação física de 30 anos, não tinha histórico de violência no relacionamento, segundo a família. O caso chamou atenção pela brutalidade e pelo desfecho trágico, reforçando discussões sobre violência contra a mulher. A sentença foi proferida após intensa tramitação judicial, marcada por adiamentos e mudanças na defesa do acusado.