Mariângela Jaguraba, jornalista mineira de Juiz de Fora e colaboradora do Vatican News, compartilhou sua profunda conexão com o papa Francisco, que cobriu por 12 anos. Para ela, sua morte representou a perda de alguém próximo, especialmente após o batismo de seu filho, Martin, na Capela Sistina em 2015, realizado pelo próprio pontífice. A jornalista destacou momentos marcantes, como os encontros nas audiências gerais e as missas na Casa Santa Marta, onde Francisco demonstrava proximidade e gratidão pelo trabalho da equipe.
Além dos laços pessoais, Mariângela ressaltou o legado de Francisco na valorização das mulheres no Vaticano, citando a nomeação de figuras como a governadora Raffaella Petrini e a diretora Barbara Jatta. Ela também enfatizou sua coerência na vida cristã e sua capacidade de tocar corações, deixando um vazio significativo para milhões de fiéis e funcionários vaticanos.
A trajetória de Mariângela, que saiu de uma família humilde em Juiz de Fora para trabalhar no Vaticano, reflete a acessibilidade e o carisma de Francisco. Suas memórias ilustram não apenas a relação profissional, mas também os gestos de afeto e inclusão que marcaram seu papado, tornando sua partida ainda mais sentida.