O jornalista Luiz Antonio Mello, conhecido como LAM, morreu nesta quarta-feira, 30, aos 70 anos, vítima de uma parada cardíaca durante um exame de ressonância. Ele se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí, no Rio de Janeiro. Mello atuava como editor do jornal *A Tribuna* desde 2021 e deixou um legado significativo no jornalismo e na música brasileira, especialmente no rock nacional.
Um dos nomes mais influentes do gênero, Mello foi responsável pelo programa *Maldita*, na Rádio Fluminense FM, criado em 1981 e essencial para a projeção de bandas como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. Sua trajetória foi retratada no filme *Aumenta que é Rockn Roll*, baseado em seu livro. Além do rádio, trabalhou como consultor de marketing, diretor de TV e produtor musical, além de colaborar com veículos como *Estadão* e escrever vários livros.
A prefeitura de Niterói decretou três dias de luto em sua homenagem. O prefeito Rodrigo Neves destacou o amor de Mello pela cidade e sua contribuição para a cultura e o jornalismo. Sua morte é sentida não apenas no meio musical, mas também no jornalismo, onde deixou um legado de criatividade e inovação.